domingo, 9 de outubro de 2011

No escuro, eles tateavam mudamente o corpo um do outro. Num dos poucos momentos de ínfima luz, ele reparou nas marcas dela, as coloridas. "São fadas!" "Não, não são. São mulheres de asas. Não há magia, só há possibilidades infinitas de deslocamento". Foi quando ele reparou que havia um enorme espaço branco e intacto. E escolheu o mais dolorido para ele. Ele, que não podia deixar de estar marcado na pele dela, quando em tudo e em tanto.

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