domingo, 9 de outubro de 2011



"A masmorra é quente como um sorriso solitário
quando sorrir só é possível após a devassa dos mistérios,o corpo é líquido como as cores incendiárias de uma tarde feliz, o desejo de luz no meio das pernas..."
 
...as reticências enfiadas em onde não cabe mais a língua, precisão de nova linguagem. O corpo nú sobre o chão batido, daquele pisado tanto, traz a lembrança do povo novo, povo antigo junto de novo. E então o sorriso incedeia a masmorra toda, as pernas levemente se entreabrem e o quarto embriagadado exala a jasmim. Num preenchimento líquido, tido, no aquele dentro, resquícios de uma tarde feliz.

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